Anderson é patrocinado pelo Timão"A Gaviões mudou porque a sociedade mudou. Quantas pessoas morriam assassinadas em um fim de semana de 1969? Está se cobrando um comportamento da Gaviões como se estivéssemos em uma sociedade suíça. E os meios de comunicação são os maiores incentivadores. Outro dia, o Sportv meteu o pau nas organizadas às 11h30 da manhã. Nisso, entram cenas do MMA, sangue escorrendo. O Galvão (Bueno) gritando 'direita, esquerda', o cara socando o outro, e isso é civilizado? Os dirigentes se provocam, dão declarações irresponsáveis. E depois a Gaviões é violenta?"
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A citação acima veio de Chico Malfitani, fundador da Gaviões da Fiel no fim dos anos 60, em entrevista especial para a Folha de São Paulo . O assunto abordado foi o entorno de toda polêmica de mais uma briga entre organizadas que causou a morte de torcedores no clássico entre Corinthians e Palmeiras, pelo Paulistão, há algumas semanas.
Se o MMA mais uma vez foi um tipo de 'muleta genérica' para desviar o foco e ilustrar violência sem limites, ficou subentendido na declaração de Malfitani (o alvo principal teriam sido os meios de comunicação). Mas mesmo de forma indireta, qualquer comparação atual é indevida.
A colisão de polêmicas seria aceitável no começo da década de 90, quando o 'boom' desmedido do jiu-jitsu e eventos de vale tudo tiveram fortes repercussões sócio-culturais no País, com a formação de gangues de 'pseudo-lutadores' que ocupavam quase diariamente as páginas policiais. Tal qual a parcela de torcedores marginais que já rendia, e ainda rende, fatos como os descritos acima nas torcidas.
Sempre achei esta mistura de MMA com futebol algo complexo. Mas tem de ser encarado como inevitável e rotineiro entre dois assuntos passionais que não saem da boca do povo.Hoje em dia, o MMA é esporte com fins profissionais totalmente sedimentados. Rústico? Sim. Intenso? Claro. Impressionante? Também. Mas feito por atletas preparados e que encaram a luta como forma de viver por vontade própria.
Com o tempo, o panorama da nova modalidade foi constantemente reciclado para amenizar as sequelas deixadas pelos grupos de valentões do passado. Hoje, em pleno segundo 'boom' do esporte no Brasil, as coisas estão muito mais propícias a não ultrapassar a esfera da competição.
Com o futebol não foi a mesma coisa. O esporte ainda paga o preço inevitável de ser o maior fenômeno de massa do mundo. Valeria então algum tipo de comparação mais detalhado que pudesse facilitar o pensamento de Malfitani neste sentido?
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A citação acima veio de Chico Malfitani, fundador da Gaviões da Fiel no fim dos anos 60, em entrevista especial para a Folha de São Paulo . O assunto abordado foi o entorno de toda polêmica de mais uma briga entre organizadas que causou a morte de torcedores no clássico entre Corinthians e Palmeiras, pelo Paulistão, há algumas semanas.
Se o MMA mais uma vez foi um tipo de 'muleta genérica' para desviar o foco e ilustrar violência sem limites, ficou subentendido na declaração de Malfitani (o alvo principal teriam sido os meios de comunicação). Mas mesmo de forma indireta, qualquer comparação atual é indevida.
A colisão de polêmicas seria aceitável no começo da década de 90, quando o 'boom' desmedido do jiu-jitsu e eventos de vale tudo tiveram fortes repercussões sócio-culturais no País, com a formação de gangues de 'pseudo-lutadores' que ocupavam quase diariamente as páginas policiais. Tal qual a parcela de torcedores marginais que já rendia, e ainda rende, fatos como os descritos acima nas torcidas.
Sempre achei esta mistura de MMA com futebol algo complexo. Mas tem de ser encarado como inevitável e rotineiro entre dois assuntos passionais que não saem da boca do povo.Hoje em dia, o MMA é esporte com fins profissionais totalmente sedimentados. Rústico? Sim. Intenso? Claro. Impressionante? Também. Mas feito por atletas preparados e que encaram a luta como forma de viver por vontade própria.
Com o tempo, o panorama da nova modalidade foi constantemente reciclado para amenizar as sequelas deixadas pelos grupos de valentões do passado. Hoje, em pleno segundo 'boom' do esporte no Brasil, as coisas estão muito mais propícias a não ultrapassar a esfera da competição.
Com o futebol não foi a mesma coisa. O esporte ainda paga o preço inevitável de ser o maior fenômeno de massa do mundo. Valeria então algum tipo de comparação mais detalhado que pudesse facilitar o pensamento de Malfitani neste sentido?
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