sexta-feira, 27 de abril de 2012

Polícia prende suspeitosde assassinar filha dedeputado estadual emGoiânia

A polícia apresentou três possíveis
autores do assassinato da advogada
Michelle Muniz do Carmo, 30, filha do
deputado estadual Luiz Carlos do
Carmo (PMDB). Diogo Souza Pinheiro,
21, Jhonatan Rosa de Souza, o
Dionim, 20, e Wesley Veríssimo dos
Santos, 20, integram uma quadrilha
de assaltantes e traficantes, em
Goiânia.
Eles foram levados para a carceragem
das delegacias especializadas na
capital. O cabo do Exército Luan
Henrique da Silva Neto, outro
suspeito, está preso no quartel da
Brigada de Operações Especiais do
Exército. Michelle foi vítima de
latrocínio (roubo seguido de morte)
após reagir ao assalto na porta de
uma distribuidora de bebidas, na
madrugada do último sábado (21) na
avenida T-63, no setor Nova Suíça.
As investigações da Polícia Civil
identificaram cinco participantes da
quadrilha, Jhonathan de Oliveira
Costa, o Cintião, 21, está foragido. A
arma do crime foi entregue aos
policiais por Michel Castro de Jesus,
21. Ele contou que o revólver estava
com Wesley, que o passou para
Dionim.
No dia do crime, Dionim abordou
Michelle na porta da distribuidora de
bebidas. Ela estava em um veículo
Honda Civic branco e parou para
comprar cervejas. Ao perceber que
outro integrante da quadrilha entrava
em seu carro, ela reagiu e correu
para perto do carro.
Segundo Adriana Ribeiro, titular da
Delegacia de Investigações de
Homicídios, Michelle chegou a lutar
com Dionim antes de ser alvejada no
peito. A polícia avalia que a reação da
vítima precipitou o assassinato. Filha
mais velha do deputado estadual Luiz
do Carmo, ela trabalhava como
assessora política do pai.
O roubo seria para atender uma
encomenda feito por quadrilhas, que
atuam dentro da Penitenciária Odenir
Guimarães, em Aparecida de Goiânia.
A delegada explica que os presos
solicitam carros específicos para as
quadrilhas e os receptadores trocam
os veículos por drogas ou vendem
nas fronteiras.
Os presos vão responder por
latrocínio e podem pegar penas que
variam de 20 a 30 anos. Por ter
cooperado com a polícia nas
investigações, Michel responderá ao
crime em liberdade.

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