quinta-feira, 17 de maio de 2012

Protótipo de processador é 15vezes mais eficiente do quemodelos atuaisPesquisadores mostram inexact, o protótipo deum superchip muito superior que consomemenos energia e tem desempenho superior aos

Durante a ACM International Conference on
Computing Frontiers, conferência sobre
computação realizada em Cagliari, Itália,
cientistas apresentaram o "inexact", protótipo de
um processador apontado como 15 vezes mais
eficiente do que os modelos atuais. O dispositivo
tem poder e recursos aprimorados, consumindo
menos energia e sendo menor do que tudo que
existe hoje.
Um time internacional de pesquisadores foi o
responsável pelo desenvolvimento do chip. A
equipe, cujo estudo ganhou prêmio de melhor
artigo durante a conferência, era composta por
especialistas da Universidade Rice (Estados
Unidos), Universidade Tecnológica Nanyang
(Cingapura), Centro de Eletrônicos e
Microtecnologia (Suíça) e Universidade da
Califórnia (Estados Unidos).
O novo chip, chamado apenas de "inexact", está
em desenvolvimento há quase uma década.
Segundo o líder da equipe Krishna Palem, o
resultado alcançado pela pesquisa mostra que é
possível aprimorar ainda mais as CPUs: "Nosso
trabalho desde 2003 mostrou que ganhos
significantes são possíveis, e eu estou muito
contente que estes chips até superaram nossas
expectativas", declarou Palem.
Primeiros testes
Os primeiros testes feitos com a nova arquitetura,
que aconteceram em 2011, mostraram que
cortando algumas seções dos tradicionais
microchips, aprimoramentos poderiam ser
alcançados de três formas: dobro de velocidade,
metade da energia consumida e metade do
tamanho. Os resultados foram aprofundados
ainda mais na nova versão do projeto, com a
criação de um protótipo de silício 15 vezes
superior aos processadores atuais.
Baixo consumo de energia
O fato dos protótipos consumirem menos
energia do que seus similares atuais torna o
"inexact" peça chave no desenvolvimento do
tablet educacional de baixo custo I-slate, do ISAID
(Instituto para Infodinâmica Sustentável e
Aplicada, da Índia). O foco dos futuros aparelhos
são salas de aula onde não há eletricidade e com
poucos professores.
Os equipamentos devem começar sua produção
a partir do ano que vem, contando inclusive com
pequenos painéis solares (como os de
calculadoras) como fontes de captação de
energia. Quem sabe a tecnologia não chega a
outros aparelhos.

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