sexta-feira, 25 de maio de 2012

Google rejeita regra de bloqueio automático de pornografia Autoridades da Inglaterra querem limitar o acesso ao conteúdo adulto nos provedores.



A Google declarou ser contra a proposta da Inglaterra em adotar um bloqueio automático de sites pornográficos junto aos provedores, informou Dave Lee em uma reportagem para a BBC. A gigante de buscas relatou sua opinião durante um debate que aconteceu nesta semana na cidade de Hertfordshire.

De acordo com a gerente de políticas públicas da Google, Sarah Hunter, a empresa é fortemente favorável à educação sobre medidas técnicas. "Acreditamos que as crianças não devem estar vendo pornografia online", afirmou. Mas Sarah discorda sobre os mecanismos que querem adotar. "Não é tão fácil", completa.

A solução imperfeita

Para Sarah, não se trata apenas em oferecer soluções simples para os pais, mas sim, promover esforços maiores do que foi feito no passado, de forma a assegurar que os pais realmente saibam dos perigos que as crianças correm online.

Seguindo a mesma opinião da Google, Kirsty Hughes, diretor executivo da ONG Index on Censorship, acredita que impedir a pornografia infantil não é a mesma coisa que bloquear sites adultos legais. "Quem decide o que vai ser bloqueado? Quem compila estas listas? Isso é uma forma de censura", completa.

Os provedores do Reino Unido têm sido criticados por não oferecerem meios para bloquear conteúdo adulto para as crianças. Desde 2010, as autoridades discutem a implantação de um filtro antipornografia nos provadores. A questão agora é se esse bloqueio deve vir como padrão.

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