Membros de uma equipe da NBC News que trabalhavam com um cinegrafista que foi infectado por ebola na Libéria foram colocados em quarentena neste sábado, de acordo com as autoridades de saúde do estado de Nova Jersey.
Segundo a Reuters, as autoridades disseram que a ordem foi expedida na noite de sexta-feira, depois que os membros da equipe violaram um acordo voluntário de se isolarem em casa por 21 dias. As fontes oficiais acrescentaram que nenhum membro da equipe apresentou sintomas da doença desde que voltou da Libéria. Este é um dos três países da África Ocidental com transmissão mais intensa da doença, ao lado de Guiné e Serra Leoa.De acordo com o site do jornal "New York Daily News", a médica e editora-chefe de Saúde da NBC News, Nancy Snyderman, foi vista recentemente dentro de um carro no estacionamento de um restaurante em Nova Jersey. Ela faz parte da equipe.Oficiais do Departamento de Saúde de Nova Jersey disseram que, devido a questões de privacidade, não poderiam dar mais detalhes sobre o caso.À Associated Press, um representante da NBC disse que o canal não poderia comentar nenhum caso individual, mas observou que a equipe foi considerada de baixo risco ao voltar da Libéria e que seus membros concordaram em seguir diretrizes estabelecidas pelas autoridades de saúde locais.
O cinegrafista que trabalhava para a NBC na Libéria Ashoka Mukpo, de 33 anos, está internado no Centro Médico de Nebraska desde 6 de outubro e tem apresentado melhora, segundo a instituição."A condição do sr. Mukpo melhorou sutilmente", disse Phil Smith, diretor médico da Unidade de Bio-contenção do Centro Médico de Nebraska, nesta sexta-feira (10)."Ele está ingerindo alguns líquidos e tomando um isotônico. Mas todos devem se lembrar que estamos lidando com uma doença muito séria e que ninguém tem muita experiência em como tratá-la", acrescentou.Mukpo recebeu um medicamento antiviral experimental, o brincidofovir, e uma transfusão de sangue de Kent Brantly, um médico que sobreviveu à doença, após se infectar durante trabalho missionário no oeste da África."Estou cautelosamente otimista", disse Mitchell Levy, pai de Mukpo."Definitivamente, não estamos do outro lado do túnel, mas é bom ver algum sinal demelhora", prosseguiu.Mukpo foi o quinto americano contaminado comebolano oeste da África e retornouaos Estados Unidos com a ajuda do Departamento de Estado.
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