Ldkw news- 'Aparentemente eles erraram e foi um erro grave', diz Corregedoria da PM

O Coronel Vicente Braga, da Corregedoria da Polícia Miitar, comentou o caso de suposta omissão de policiais militares, que não socorreram uma mulher que estava sendo agredida na rua por um homem, em Belém. O coronel informou que os policiais estão há mais de 20 anos na corporação e que cometeram um erro grave. O caso foi registrado em vídeoe teve repercurssão nas redes sociais.“Aparentemente eles erraram e foi um erro grave. Não interessa o motivo, isso é incompatível com a conduta na sociedade perante às leis vigentes e o policial militar tem que respeitar a lei. O ser humano é passível de erro e nós estamos aqui para investigar e chegar em uma verdade para dizer o que aconteceu.”, disse o Coronel Vicente Braga.

Depois de analisar o vídeo, a Corregedoria afastou os policiais dos trabalhos nas ruas. Eles foram transferidos para o setor administrativo. Um inquérito policial militar também foi aberto para investigar o caso e deve ser concluído em até 60 dias. De acordo com a corregedoria, eles deveriam ter impedido a violência, socorrido a vítima e levado o agressor para a delegacia.“Eles podem ser punidos com uma pena privativa de liberdade e também com pena de natureza administrativa que seria no máximo a expulsão dos mesmos da corporação militar”m disse Armando Brasil, promotor de Justiça Militar.

O homem bate na mulher no meio da rua quando de repente surge uma viatura, com dois policiais. Ao invés de deter o agressor e proteger a vítima, os PMs permanecem na viatura e a mulher continua sendo agredida. Ela é empurrada e chega a bater com a cabeça no carro. Ela fica caída no chão e o único movimento dos policiais é afastar a viatura.O homem que registrou o flagrante ficou revoltado com a omissão dos militares. “O que me deixou mais com raiva é porque eles estavam presenciando isso e não fizeram nada, simplesmente ficaram observando como se fosse uma coisa comum.Simples, uma mulher apanhar assim no meio da rua, na frente de todo mundo”, disse o rapaz, que não quis se identificar.