quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Limite para compra de imóvel com o FGTS pode subir para R$ 750 mil



Em mais uma medida

para estimular a

economia, o governo

avalia aumentar de R$

500 mil para R$ 750 mil

o valor máximo dos

imóveis que o

trabalhador pode

comprar com o seu saldo

do FGTS, tanto à vista

como financiado dentro

do SFH (Sistema

Financeiro da Habitação),

que tem juros menores.

Imóvel de até R$ 500 mil

fica mais raro e longe

em SP

Aumento de limite do

FGTS em compra de

imóvel divide opiniões

Preço de imóvel novo

teve forte alta entre

2009 e 2012 em SP; veja

valores por bairro

A medida é uma

reivindicação antiga das

construtoras e que

estava engavetada.

Segundo a Folha apurou,

nos últimos dias, porém,

ela entrou na pauta de

discussão do governo

diante da necessidade de

criar mais estímulos para

reanimar a economia.

Tecnicamente, a medida

está pronta e tem a

simpatia de Guido

Mantega (Fazenda). A

palavra final caberá a

Dilma Rousseff. Com seu

aval, o governo precisará

aprovar resolução no

CMN (Conselho

Monetário Nacional,

presidido por Mantega).

Oficialmente, o órgão diz

considerar adequado o

teto de R$ 500 mil.

Dicas para comprar um

imóvel

Uma preocupação

apontada por técnicos é

o impacto que a medida

poderá ter nos recursos

do fundo.

Mas parecer da Caixa

Econômica Federal,

gestora do FGTS,

repassado à Fazenda,

estima que só 0,2% dos

cotistas atuais se

enquadrariam na faixa

de renda compatível com

imóveis desse preço.

Além disso, os saques

adicionais para compra

de moradia foram

projetados em cerca de R

$ 700 milhões, o que

não foi considerado

nenhuma "sangria".

Em razão desse temor,

uma proposta que surgiu

foi a de elevar o valor

apenas em grandes

capitais, como São Paulo,

Rio e Brasília, onde o

preço do imóvel subiu

muito nos últimos anos,

mas há dúvidas sobre

restrições legais.

CLASSE MÉDIA

Argumenta-se que a

medida seria positiva

sobretudo para a classe

média e movimentaria

empresas com foco na

construções de moradias

mais caras que as

realizadas no Minha

Casa, Minha Vida.

Na avaliação de técnicos

do governo, a elevação

faria um universo maior

de trabalhadores ter

acesso a juros mais

baixos, mesmo que não

usem o FGTS na hora da

compra. Apesar de a taxa

máxima dos imóveis

financiados no SFH ser

de 12%, hoje, segundo o

governo, o valor cobrado

varia de 7,5% a 10,5%

ao ano.

Outra avaliação é que a

mudança permitiria uma

atuação mais forte dos

bancos privados, que

costumam financiar

imóveis de valor próximo

do teto atual de R$ 500

mil. Os financiamentos

da Caixa, principal

agente financeiro do

setor e com público alvo

de menor renda, ficam

em torno de R$ 300 mil.

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