que se veria mais do mesmo. Nada disso. Parece que a paradinha de
quase um ano fez muito bem à trupe de Claudio Manoel. O que se viu na
estreia do humorístico, que agora vai fundo em seus temas (o primeiro
episódio foi sobre celebridades), foi um programa leve, porém sempre
com humor ácido e tiradas ótimas, além das participações ilustres,
regalias que só uma atração da Globo pode ter, claro. O que foi, por
exemplo, o povo invadindo a casa de Edson Celulari? O ator vendia
chinelinhos e canecas com seu rosto em seu lar. A foto dos fãs era com
uma moldura do artista e no final todos, inclusive Edson, se jogaram
na piscina da residência.
Susana Vieira, já não é mais novidade nas atrações globais, mas a fofa
ensinando como acabar com os paparazzi usando um "despaparizador" foi
hilária. As aulas de como se tornar uma celebridade, que mostrou
inclusive a posição mais correta para se engravidar de um jogador de
futebol foi cruel, divertida e verdadeira. As inserções de Dilma
(Gustavo Mendes) foram perfeitas. "Por que não tem foto minha no jet
ski com Ana Maria Braga?", perguntou a presidente ao ministro das
comunicações. O quadro da Mona Lesa (Miá Melo) ainda precisa de
ajustes, Marcelo Serrado não parecia ter entrado tanto na onda da
entrevistadora, mas no mais o programa voltou com um frescor que há
muito não se via. Não só a paradinha, mas o fato de a atração ter
muito mais externas ajudou na renovação.
Ah, o programa soltou um pouco mais de palavrões por conta do horário,
depois das 23h, mas isso não fez diferença. O que coroou a estreia
foram as ótimas sacadas dos humoristas. Deu vontade de assistir mais.
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