piano de cauda deu voz a músicos então desconhecidos como Diana Krall
e Jamie Cullum, fechou suas portas após décadas devido à falta de
público.
A informação foi confirmada nesta sexta-feira à Agência Efe por uma
porta-voz do hotel nova-iorquino, que fechou em janeiro passado para
realizar reformas que transformarão a histórica sala em um lounge para
os clientes mais assíduos do hotel Marriott, ao qual o Algonquin está
filiado.
O fechamento da Oak Room (Quarto de Carvalho), que abriu pela primeira
vez em 1939 com um espetáculo da atriz de Hollywood e cantor Greta
Keller, representa o fim de um local que serviu como plataforma de
lançamento para artistas emergentes de jazz.
"A tradição do Oak Room Supper Club começou quando amigos pediram ao
proprietário do hotel, Frank Case, que abrisse uma sala para as
pessoas que saíam dos teatros com vontade de continuar a festa até
altas horas da manhã", relata o próprio hotel em seu site.
Após vários anos de silêncio devido à Segunda Guerra Mundial, a sala
voltou a receber música ao vivo a partir de 1980 pelas mãos do chamado
"príncipe do cabaré nova-iorquino", Steve Ross, e a partir de então o
Oak Room foi lar de estrelas como Diana Krall, Jamie Cullum, Harry
Connick e Michael Feinstein
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